segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tarefa 2 (Biologia)

As células tronco, também conhecidas como células mãe ou células estaminais, são células que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e a capacidade de se transformar (num processo também conhecido por diferenciação celular) em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue.
Devido a essa característica, as células tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal , nefropatias e diabetes do tipo 1. O principal objetivo das pesquisas com células tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico. Nesse último local, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007, as células tronco podem ser de dois tipos: embrionárias e adultas.
  • Células Embrionárias: São extraídas dos embriões e acredita-se que elas podem se transformar em qualquer outra célula. As células-tronco adultas são mais limitadas, podendo apenas gerar tecidos específicos. Devido a essa limitação acredita-se que as células tronco embrionárias sejam mais eficientes. Contudo, as pesquisas com esse tipo de células ainda é incipiente e elas têm uma chance muito maior de causar rejeição ou até tumores em relação às células tronco adultas.
  • Células Adultas: Podem ser encontradas nos mais variados tecidos do corpo, sendo as da medula óssea, da placenta e do cordão umbilical as mais utilizadas. São de grande aplicação na medicina, já estando em estágio de ampla utilização. Além disso, como as células tronco adultas são geralmente retiradas do próprio paciente, o risco de rejeição em sua utilização é muito baixo.



Comentei nos blogs de Gabriel Campos, Renan Escouto e Bruna Morais

2 comentários:

  1. gostei do teu artigo, foi muito bem elaborado, detalhado de forma resumida tornando assim de fácil compreensão

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  2. Bom artigo,bem simples e direto.Articulado e bem escrito, não deixando a desejar na gramática. Só acho que poderias ter mostrado mais para a importância nos dias de hoje.

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